Por Marcelo Cabral
Muitos são os motivos que levam um cliente a se tornar um devedor (inadimplente), como: perda de renda, desemprego, problemas de saúde na família, descontrole, entre outros. Partindo do principio de que nem sempre você se tornar um devedor porque deseja, abaixo relacionei alguns tipos que já encontrei no mercado e suas definições.
Tipos de Devedores:
Devedor compulsivo - É aquele que compra por impulso e se endivida além da sua capacidade de pagamento, sem considerar outros compromissos financeiros já assumidos;
Devedor mau pagador - Também conhecido como caloteiro. É o consumidor que compra ciente de que não terá como pagar, faz de tudo para obter créditos e, quando é cobrado, se recusa a quitar suas dívidas;
Devedor negligente - É aquele que sempre precisa ser lembrado de suas responsabilidades, pois assume compromissos e não agenda as datas de vencimento, atrasando o pagamento;
Devedor ocasional - É o consumidor que, por não estar acostumado a dever, envergonha-se da situação. Costuma esclarecer por que não pagou e procura uma alternativa para quitar seu débito;
Devedor profissional - É aquele difícil de ser encontrado. Embora não se negue a quitar a dívida, nunca paga;
Devedor sazonal - É o consumidor que atua em segmentos em que a renda oscila de um período a outro, por exemplo, os setores agrícola e têxtil.
Estes são alguns dos tipos que já encontrei na minha carreira, e pode ter certeza que existem muitos e com as mais variadas desculpas, mas a intensão aqui é mostrar que nem sempre é proposital o endividamento, tanto que abaixo colocáramos algumas características do bons pagadores.
Segue como dica para que as empresa consigam identificar os bons pagadores, são estas as características:
• Nenhuma ocorrência nos serviços de proteção ao crédito;
• Emprego estável ou ocupação profissional;
• Experiência de crédito anterior;
• Residência no mesmo local há mais de cinco anos;
• Propriedade de imóveis;
• Contas de água, luz ou telefone em nome do cliente;
• Atenção aos cheques de clientes que pretendem dar alto valor de entrada;
• Renda familiar estável;
• Outros aspectos que demonstrem estabilidade.
Espero que esse pequeno texto sirva de consulta para que sua empresa consiga controlar o nível de inadimplentes.
Marcelo Cabral
Consultor empresarial da ACTIO Consultoria e Treinamento, graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFPB, e MBA em Marketing Estratégico. [www.actioconsultoria.com]